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A House Hogwarts deseja a todos um Feliz Dia dos Namorados.


Nós da House Hogwarts também estamos comemorando o Dia dos Namorados. Por isso, desde cedo, várias corujas adentraram nosso salão de reuniões trazendo presentes envoltos em embalagens rosa berrante - e também alguns dos pedidos de liberação do nosso primeiro episódio do podcast. Mas se você não tem um (a) namorado (a), não se preocupe, não vamos deixar você passar esse dia em branco. Resolvemos trazer para você um pequeno (grande) trecho do memorável "Dia dos Namorados do Gilderoy Lockhart" que pode ser encontrado no capítulo treze de "Harry Potter e a Câmara Secreta".

Leia abaixo:

As paredes estavam cobertas com grandes flores rosa berrante. E pior ainda, de um teto azul-celeste caía confete em feitio de coração. Harry dirigiu-se à mesa da Grifinória, onde Rony estava sentado com cara de enjoo, e Hermione parecia não conseguir parar de rir.
– Que é que está acontecendo? – perguntou Harry aos dois, sentando-se e limpando o confete do bacon.
Rony apontou para a mesa dos professores, aparentemente nauseado demais para falar. Lockhart, usando vestes rosa berrante, para combinar com a decoração, gesticulava pedindo silêncio. Os professores, de cada lado dele, estavam impassíveis. De onde se sentara, Harry podia ver um músculo tremendo na bochecha da Profa McGonagall. Snape parecia que tinha acabado de tomar um grande copo de Esquelesce.
– Feliz Dia dos Namorados! – exclamou Lockhart. – E será que posso agradecer às quarenta e seis pessoas que me mandaram cartões até o momento? Claro, tomei a liberdade de fazer esta surpresinha para vocês, e ela não acaba aqui!
Lockhart bateu palmas e, pela porta que abria para o saguão de entrada, entraram onze anões de cara amarrada. Mas não eram uns anões quaisquer. Lockhart mandara-os usar asas douradas e trazer harpas.
– Os meus cupidos, entregadores de cartões! – Sorriu Lockhart. – Eles vão circular pela escola durante o dia de hoje entregando os cartões dos namorados. E a brincadeira não termina aí! Tenho certeza de que os meus colegas vão querer entrar no espírito festivo da data!
Por que não pedir ao Prof. Snape para lhes ensinar a preparar uma Poção do Amor! E por falar nisso, o Prof. Flitwick conhece mais Feitiços de Fascinação do que qualquer outro mago que eu conheça, o santinho!
O Prof. Flitwick escondeu o rosto nas mãos. Snape fez cara de que obrigaria a beber veneno o primeiro aluno que lhe pedisse uma Poção do Amor.
– Por favor, Mione, me diga que você não foi uma das quarenta e seis – disse Rony ao deixarem o Salão Principal para assistir à primeira aula. A garota de repente ficou muito interessada em procurar na mochila o seu horário e não respondeu.
O dia inteiro, os anões não pararam de invadir as salas de aula e entregar cartões, para irritação dos professores e, no fim daquela tarde, quando os alunos da Grifinória iam subindo para a aula de Feitiços, um dos anões alcançou Harry.
– Oi, você! “Arry” Potter! – gritou um anão particularmente mal-encarado, que abria caminho às cotoveladas para chegar até Harry.
Cheio de calores só de pensar em receber um cartão do Dia dos Namorados na frente de uma fileira de alunos de primeiro ano, que por acaso incluía Gina Weasley, Harry tentou escapar. O anão, porém, meteu-se por entre a garotada chutando as canelas de todos e o alcançou antes que o garoto pudesse se afastar dois passos.
– Tenho um cartão musical para entregar a “Arry” Potter em pessoa – disse, empunhando a harpa de um jeito meio assustador.
– Aqui não – sibilou Harry, tentando escapar.
– Fique parado! – grunhiu o anão, agarrando a mochila de Harry e puxando-o de volta.
– Me solta! – rosnou o garoto, puxando.
Com um barulho de pano rasgado, a mochila se rompeu ao meio. Os livros, a varinha, o pergaminho e a pena se espalharam pelo chão, e o vidro de tinta se derramou por cima de tudo.
Harry virou-se para todos os lados, tentando reunir tudo antes que o anão começasse a cantar, causando um certo engarrafamento no corredor.
– Que é que está acontecendo aqui? – ouviu-se a voz fria e arrastada de Draco Malfoy. Harry começou a enfiar tudo febrilmente na mochila rasgada, desesperado para sair dali antes que Draco pudesse ouvir o cartão musical.
– Que confusão é essa? – perguntou outra voz conhecida. Era Percy Weasley que se aproximava.
Perdendo a cabeça, Harry tentou correr, mas o anão o agarrou pelos joelhos e o derrubou com estrondo no chão.
– Muito bem – disse ele, sentando-se em cima dos calcanhares de Harry. – Vamos ao seu cartão cantado:

Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos,
Teus cabelos, negros como um quadro de aula.
Queria que tu fosses meu, garoto divino,
Herói que venceu o malvado Lorde das Trevas.

Harry teria dado todo o ouro de Gringotes para se evaporar na hora. Fazendo um grande esforço para rir com os colegas, ele se levantou, os pés dormentes com o peso do anão, enquanto Percy Weasley fazia o possível para dispersar os alunos, alguns chorando de tanto rir.

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LEMBROL: todo dia é dia de enviar uma coruja especial para alguém que de alguma maneira te faz feliz, mas se você precisa de uma desculpa, aproveite o dia de hoje.

Desejamos a todos um,
Feliz Dia dos Namorados!


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