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Lendo nas Entrelinhas #04


Depois de muito tempo finalmente a quarta parte, que será um pouco mais curta que as anteriores por que eu quero evitar a fadiga. Vocês já sabem onde ficam os comentários, fiquem a vontade. É rápido e não quebra os dedos.

Rony, mais verde do que ruivo

Fica bastante óbvio o complexo de inferioridade que Rony possui ao longo da série, e é até um pouco compreensível já que o sujeito nasceu depois de cinco irmãos bem mais legais e inteligentes que ele. Até o Percy, que deu as costas para a família durante alguns anos era bem mais ambicioso e sagaz que o jovem Rony (nem sei como ele não foi parar na Sonserina). Até sua irmã caçula se destacava mais na família Weasley que ele, afinal tanto Arthur quanto (e principalmente) Molly sempre quiseram ter uma menina. Se dependesse deles o próprio Rony teria nascido mulher. Logo no primeiro livro percebemos a pressão que Rony sofria (pelo menos na cabeça dele) para entrar na Grifinória e seguir os passos de seus irmãos. E de todos os alunos do primeiro ano, com quem justamente o Rony resolveu construir uma grande amizade? Ele mesmo, Harry Potter, o aluno mais famoso da turma, talvez até de Hogwarts. Rony sabia, e nós também, que ele viveu na sombra do "Menino que sobreviveu" durante anos, e isso fica bem claro quando o garoto explode de inveja em O Cálice de Fogo quando mais uma vez Harry vira o centro das atenções. Mesmo Rony se tornando um Monitor (duvido muito que tenha conseguido essa posição por puro mérito, como seus irmãos) e um "astro" do Quadribol (a Hermione trapaceia legal aqui para o Rony entrar no time) em O Enigma do Príncipe, esses ciúmes não acabam, já que no último livro Rony ainda continua verde de inveja, acreditando que a Hermione vai fazer a coisa mais sensata e o trocará pelo Harry.

E como ele anda hoje? Na sombra de sua esposa é claro. Afinal certos hábitos são difíceis de se perder. Rony se tornou um Auror por que o Harry quis ser um, e ele simplesmente foi na aba, para logo depois ele abandonar seu posto e ir trabalhar na loja de seu irmão. Aparentemente nem conseguir uma carteira de motorista ele consegue sem trapacear.

Abééééérforth

Aberforth tem um problema bem sério, e nem me refiro ao fato dele ser uma espécie de Rony, vivendo na sombra do irmão, mas sim aos gostos peculiares (para não dizer bizarros) que o homem tem.

Muito provavelmente ele é um criminoso sexual de animais. Ao longo da série é mencionado, de passagem, que o sujeito ficou em apuros por um "pequeno escândalo" com o Departamento de Execução das Leis Mágicas por "usar feitiços impróprios em um bode". Sim, estou falando de zoofilia. A própria Rowling dá a entender isso. O cara é um tarado de marca maior. Não é pra menos que o patrono dele é um bode. Só não quero descobrir quais são os pensamentos felizes que ele usar para fazer esse feitiço.

Ditadura Bruxa

É um pouco assustador a facilidade com que Voldemort conquistou o poder no mundo bruxo com sua campanha de terror. Em Relíquias da Morte ele praticamente já comandava tudo, e qualquer palavra sua era lei. E se engana quem acha que os Comensais da Morte eram os únicos que o seguiam, muitos outros o apoiavam silenciosamente, por vários motivos. E antes dele tínhamos Gerardo, outro bruxo das trevas que ficou no poder de forma parecida.

Mesmo sem o toque de um maluco homicida, fica bem claro que o governo bruxo é extremamente corrupto. Vemos isso em julgamentos forjados e tendenciosos, as vezes até ausentes, como o que aconteceu com o Harry em OdF, sentenças incertas e injustas baseadas em provas frágeis, que foi o caso do Sirius e do Hagrid, uma imprensa totalmente manipulada, basta lembrarmos que O Profeta Diário apoiou (não de forma explícita) a ascenção de Lord Voldemort, cultivando uma imagem distorcida de Harry e de Dumbledore perante a sociedade bruxa, muitas e violentas censuras, como o que aconteceu com o pobre do Lovegood, atos institucionais como os que foram impostos por Umbridge na tentativa de se evitar e controlar qualquer movimento contrário ao Ministério da Magia em Hogwarts, e assim por diante.

A linha que separa o governo bruxo de uma ditadura é bastante tênue.


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