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Expelliarmus: explorando o feitiço que é a marca registrada de Harry Potter.

O feitiço se tornou a assinatura de Harry. Mas por quê ele gostava tanto desse feitiço?


Traduzido de forma literal, Expelliarmus - o Feitiço de Desarmamento - significa "expulsar uma arma" e é isso que ela faz: força o sujeito a deixar cair o que estiver segurando. Normalmente é uma varinha, o que o popularizou nos duelos e Harry definitivamente incorporou, dada a quantidade de vezes que usou no combate. Harry se afeiçoou tanto ao feitiço que chegou a usá-lo para derrotar Lorde Voldemort. Aqui está como a relação de Harry com Expelliarmus se tornou sua marca registrada - e por que isso é tanto uma coisa boa quanto ruim.

Foi Snape que ensinou o feitiço a Harry.


Foi durante o Clube de Duelos (que durou pouco tempo) do Professor Lockhart que Harry aprendeu o feitiço que iria defini-lo. Não de Lockhart (é claro) mas de Snape. No segundo ano, nós conhecemos Snape como o professor mal-humorado de Poções que supostamente odiava Harry mas é interessante pensar que foi esse bravo ex-seguidor de Voldemort que ensinou a Harry o feitiço que derrotou o Lorde das Trevas.

Aprendendo o Expelliarmus.

Feitiços são coisas complexas. Harry demorou um pouco para se acertar com o Feitiço de Convocação que ele usou na primeira tarefa do Torneio Tribruxo e até Hermione teve um pouco de dificuldade com o Patrono. Então o fato de Harry ter desenvolvido rapidamente uma aptidão pelo Expelliarmus poderia explicar porque ele estava confiante o bastante para usá-lo em situações de conflito. Após alguns meses de aprendizado, Harry usou o Expelliarmus para pegar o diário de Tom Riddle de volta de Malfoy e desarmar Lockhart além de passar as horas finais de seu segundo ano praticando, se aperfeiçoando no processo.

Harry também utilizou o Expelliarmus com sucesso quando ele desarmou Snape na Casa dos Gritos e quando ele fez com que uma aranha gigante o largasse durante a terceira tarefa do Torneio Tribruxo mas não foi até que ele usasse o feitiço contra Voldemort que se tornou associado à ele - e isso, como Lupin observou, era onde estava o perigo.


Desarmando Voldemort.

Quando Harry contou a Rony e Hermione a lista de situações improvisadas que eles o ajudaram, ele disse:

– Escutem aqui! – disse Harry, quase com raiva, porque agora os dois, Rony e Hermione, estavam rindo tolamente. – Querem me escutar um instante? Parece muito legal quando vocês falam, mas foi tudo sorte: metade do tempo eu nem sabia o que estava fazendo, não planejei nada, fiz apenas o que me ocorreu na hora, e quase sempre tive ajuda... -  Harry Potter e a Ordem da Fênix.

Aquele momento no cemitério foi essencial. Enquanto Voldemort obrigava Harry a duelar, ele se lembrou do Expelliarmus. Cercado por Comensais da Morte com Voldemort preparado para matá-lo, ele tinha ciência de que um simples Feitiço de Desarmamento não seria o suficiente para salvar sua pele mas era tudo o que ele tinha - isso e sua indisposição para morrer sem ao menos tentar se defender.

E acontece que ele adivinhou certo, apesar de ele não ter realmente conseguido desarmar Voldemort por causa do Priori Incantatem. Para colocar em suas próprias palavras, ele teve um pouco de ajuda dos espíritos das últimas vítimas da varinha de Voldemort.


"Sua assinatura".

O resultado daquela cena pode não ter agradado Voldemort mas ele e seus Comensais testemunharam Harry tentando lutar com um Feitiço de Desarmamento e não Estuporante. Isso teve uma consequência negativa para Harry quando ele usou o Expelliarmus em um Stan Shunpike sob o efeito da Maldição Imperius durante a Batalha dos Sete Potters e deliberadamente, se revelou. Lupin chamou sua atenção com isso:

– Claro que não, mas os Comensais, e francamente a maior parte das pessoas, esperariam que você contra-atacasse. Expelliarmus é um feitiço útil, Harry, mas os Comensais da Morte começam a achar que tem a sua assinatura, e insisto que você não deixe isso se confirmar! Lupin estava fazendo Harry se sentir idiota, contudo, ainda restava no garoto certa vontade de desafiar. - Harry Potter e as Relíquias da Morte.

Parece que essa foi a razão pela qual Harry passou a usar o feitiço com menos frequência porque ele tinha usado para derrotar Voldemort anteriormente - apesar de ele não ter realmente derrotado porque o feitiço não fez efeito. Mas foi o que ele disse para Zacarias Smith quando este desdenhou sua decisão de ensinar o feitiço nas reuniões da Armada de Dumbledore: se o Expelliarmus o salvou, por quê não salvaria os outros?

Mas esta não é a história completa. Harry pode ser confiante com o Expelliarmus; ele pode ter uma fé superdesenvolvida que o torna previsível - Lupin certamente pensava assim - mas a essa altura já tinha se tornado simbólico tanto como prático.


Derrotando Voldemort.

Como Harry disse para Lupin, se ele tivesse estuporado Stan Shunpike enquanto eles sobrevoavam centenas de metros acima do chão, "ele teria morrido da mesma maneira se eu tivesse usado Avada Kedavra!"

Isso é o que faz toda a diferença. Desarmar é sobre se defender, não matar. Voldemort era um assassino, Harry não era. Era uma distinção importante para Harry, que tinha aprendido tanto sobre Voldemort e visto em primeira mão as maneiras em que eles eram similares. Enquanto Lupin tinha um ponto, é uma diferença que Harry fazia questão de ter: "– Não vou eliminar as pessoas só porque estão no meu caminho. Esse é o ofício de Voldemort."

Na batalha final, Harry usou seu feitiço de praxe com teimosia. Dessa vez ele era mais experiente mas de algumas maneiras ele ainda estava adivinhando, com suas suposições sobre a Varinha das Varinhas. Mesmo assim, quando ele gritou "Expelliarmus" enquanto Voldemort gritava "Avada Kedavra!" ele estava transmitindo a todos em volta dele a mensagem que deu a Lupin: isso era sobre acabar com o derramamento de sangue e não criá-lo.

O feitiço marca registrada de Voldemort era Avada Kedavra. O de Harry era Expelliarmus. Nós sabemos qual nós preferimos.


[+] Traduzido do site Pottermore.

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