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Por que apoiar Harry era o certo, mas nem sempre fácil.


Atenção aos spoilers... 

Como o único bruxo a ter sobrevivido à maldição da morte de Voldemort, Harry tem sido uma figura de destaque desde que era um bebê. Não é fácil ser O Eleito, com uma tarefa quase impossível de caçar Horcruxes a completar, e ainda por cima ter o pior bruxo das Trevas da história determinado a te matar. Realmente, é muita pressão.

Porém, não é somente Harry que se sente pressionado - qualquer um associado com ele está sujeito a uma análise. Ficar do lado de Harry significa arriscar sua vida e as de seus amigos e familiares. É só perguntar ao Xenofílio Lovegood, cuja recompensa por prestar apoio a Harry foi a captura de sua filha, Luna. Quando a hora chegou, Xenofílio acabou entregando Harry aos Comensais da Morte.

E aí vem o fato de que, para aqueles que ainda estavam assustados com a Primeira Guerra Bruxa, a insistência de Harry em dizer que Voldemort havia retornado não tinha provas muito convincentes. Afinal de contas, somente Harry testemunhou a possessão de Quirrell por Voldemort, somente Harry tomou conhecimento da história do diário de Tom Riddle pela própria fonte e, somente Harry enfrentou Voldemort após o Torneio Tribruxo. Sempre que havia outras testemunhas - Gina em "Harry Potter e a Câmara Secreta" e Cedrico em "Harry Potter e o Cálice de Fogo" - elas estavam inconscientes ou eram assassinadas, deixando Harry sem corroboração. As visões de Harry sobre os crimes de Voldemort também não ajudaram. É bom que Dumbledore tenha acreditado em Harry, porque podemos ver o motivo de ser tão difícil para pessoas como Fudge compreender uma verdade aterrorizante que elas queriam negar.

E então, quando o retorno de Voldemort era indubitável, Harry aparentemente desaparece, logo após a queda do Ministério da Magia. À medida em que Harry questiona a tarefa deixada a ele por Dumbledore, o mundo bruxo é levado a questionar por que Harry, seu aparente salvador, o havia abandonado.

Mas enquanto às vezes era difícil saber a verdade, havia aqueles cujo suporte a Harry era incondicional - e esse suporte teve um alto preço.

Rony 


Como um Weasley, Rony sempre foi contra Voldemort, mas tornar-se um dos melhores amigos de Harry Potter o colocou firmemente na linha de tiro. Não que ele já soubesse isso de antemão, mas desde o momento em que se conheceram no Expresso de Hogwarts, o apoio de Rony nunca foi posto em dúvida. Bom, quase nunca.

A inveja de Rony por Harry ter sido selecionado para o Torneio Tribruxo mostra o quão difícil é viver na sombra de Harry. Sua deserção em "Harry Potter e as Relíquias da Morte" e as visões mostradas pelo medalhão-Horcrux dão ainda mais base para este argumento. Caçar Horcruxes é um trabalho duro e Rony luta com a falta de progresso, preocupado com sua família, desacostumado a viver sem os confortos do lar, vulnerável a pensamentos amargos. É um momento devastador quando Rony vai embora, mas também compreensível. A inveja é um impulso muito humano e Rony, com sua família de conquistadores, é particularmente suscetível a ela. No entanto, ele sempre deixa isso de lado no final. Por mais defeitos que possa ter, Rony não tem medo de admitir quando está errado.

Hermione


Como a monitora mais óbvia de Hogwarts, Hermione sempre procura fazer a coisa certa - se preparando demais para os exames, prevenindo a quebra de regras, ajudando outros a obterem justiça... Do caso de Bicuço até a F.A.L.E. (Fundação de Apoio à Libertação dos Elfos), Hermione não se mantém neutra quando pode ajudar. Quando é importante, sua necessidade de fazer o que é certo pesa mais na balança do que aderir às regras, motivo pelo qual ela cria a Armada de Dumbledore. Sua determinação pela justiça a ajuda a se manter ao lado de Harry, mesmo quando ela lança um dos seus feitiços mais difíceis - fazer os pais esquecerem de que tinham uma filha e se mudarem para a Austrália.

O suporte de Hermione a Harry é constante, mas ela não tem medo de desafiá-lo. Quando Harry quer correr ao Departamento de Mistérios, é Hermione quem diz a ele para checar se Sirius estava em casa primeiro, dizendo que Harry tinha uma "mania de salvar as pessoas”. Harry não gosta muito, mas Hermione nunca toma o caminho mais fácil. O comportamento sensato de Hermione foi muito útil em várias ocasiões, quando Harry deixava seu coração governar a cabeça.

Hagrid 


Hagrid é provavelmente o apoiador mais leal de Harry, em quem acredita incondicionalmente. Mas essa relação o coloca na linha de tiro de Rita Skeeter, cujas revelações sobre os parentes de Hagrid quase o fizeram renegar seu posto - e, em "Harry Potter e as Relíquias da Morte", Hagrid é literalmente forçado a se esconder quando ele escapa por um triz de ser preso por sua "Festa de Apoio a Harry Potter".

Neville 


Não é claro se Neville sabe o quão próximo ele chega a viver o destino de Harry, mas não temos dúvida de seu apoio - em "Harry Potter e a Ordem da Fênix" ele afirma que acredita na volta de Voldemort. Desde enfrentar Harry, Rony e Hermione em "Harry Potter e a Pedra Filosofal" a enfrentar Voldemort em "Harry Potter e as Relíquias da Morte", Neville mostra uma bravura que se iguala à de Harry, e é recompensado com a espada de Godric Gryffindor. A lealdade de Neville não veio sem dores, mas como seus esforços contra os Carrow e o desafio a Voldemort mostram, é a dor que ele está disposto a suportar.

Há muitos outros que sofreram por terem apoiado Harry: George, que perdeu uma das orelhas; Luna, que foi presa; Sirius, Dumbledore, Olho-Tonto-Moody, Dobby, Lupin, Tonks, Fred, Snape e todos aqueles que caíram na Batalha de Hogwarts. Mesmo assim, cada um deles - de maneiras diferentes e por razões diferentes - permanecem leais à causa de Harry, apesar das dificuldades. E isso é um legado sem tamanho.

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